No âmbito das comemorações do 122.º Aniversário do Boavista Futebol Clube, o Bispo Auxiliar do Porto, D. Joaquim Dionísio, presidiu a uma Missa na Igreja Senhora da Boavista, sublinhando a importância histórica, cultural e humana da nossa emblemática instituição.
Na homilia, proferida na paróquia local, D. Joaquim destacou o percurso do clube desde a sua fundação em 1903, recordando como “esta zona da cidade se habituou a ver uma instituição que aqui foi crescendo, amadurecendo, alcançando sucessos e superando dificuldades”. O Bispo convidou todos a visitar o museu do clube, onde “há um histórico que vale a pena conhecer”, fazendo alusão aos muitos troféus e momentos que orgulham gerações de Boavisteiros.
“A Igreja interessa-se por tudo quanto é humano”, lembrou D. Joaquim, justificando a atenção contínua da paróquia ao clube. Enalteceu o papel das muitas pessoas anónimas que, com paixão e dedicação, ajudaram a construir o legado Boavisteiro ao longo de mais de um século, reforçando a necessidade de manter viva essa herança.
Apelou ainda à direção do clube para que continue a fazer do Boavista “uma casa e uma escola” – casa, como espaço de acolhimento, aberto à comunidade e às várias modalidades que ali se praticam; e escola, como lugar de transmissão de valores, de convívio e de formação humana. “Mesmo em tempos de dificuldades, o importante é manter o espírito e motivar para que a esperança esteja sempre presente”, afirmou.
D. Joaquim terminou com uma nota de confiança no futuro: “Quando vemos gente nova, vemos que há futuro, e se há futuro, há esperança.” Reforçou o desejo de que a ligação entre o clube e a paróquia se mantenha firme nos anos vindouros.
A presença do Bispo, que já este ano visitara o Estádio do Bessa, foi motivo de grande honra para todos os presentes e uma manifestação clara da união entre fé, desporto e a comunidade Boavisteira que também muito contribuiu para esta celebração.
Obrigado, D. Joaquim Dionísio
