Chegou há quase dois anos ao Boavista e cedo encarnou o espírito da Pantera. Rodrigo Abascal, que soma 58 jogos de xadrez ao peito, sente-se “orgulhoso” com o crescimento da equipa ao longo da época, mas também pelo facto de ser um dos capitães de equipa. Fala de um grupo “unido” e com “grande potencial”, antevendo um “grande futuro” para muitos dos jovens que fazem parte do atual plantel.
Bom momento
“Estamos a atravessar um bom momento, temos vindo a realizar excelentes partidas do ponto de vista individual e coletivo, e continuamos a crescer na dinâmica do nosso jogo. Estamos fortes e confiantes nesta fase da época. Agora vamos ter um desafio muito exigente pela frente, mas, tal como em todos os outros jogos, vamos fazer tudo para voltar a conquistar um bom resultado, até porque queremos dar mais uma alegria aos nossos adeptos. Estamos a trabalhar nos limites para acabar bem a época e, nesse sentido, continuaremos a olhar para cima, até porque temos o objetivo de subir na classificação. É esse o espírito desta equipa.”
Crescimento da equipa
“Temos muitos jogadores jovens na equipa, com uma grande qualidade e potencial, e eles também cresceram muito ao longo da época. O rendimento deles nos jogos é a prova disso mesmo e alguns foram, inclusivamente, chamados pela primeira vez às respetivas seleções nacionais. Tudo isto é mérito deles, pelo trabalho que têm vindo a fazer, mas também de todo o grupo de trabalho. Os jogadores mais experientes deram-lhes a responsabilidade para se assumirem, mas também trataram de puxar por eles nos momentos mais difíceis que tivemos durante a época. Temos muitos jovens com um grande futuro.”
Ambição e competência
“Temos um grupo muito unido e trabalhador, e isso reflete-se nas nossas exibições. O Petit faz sentir as regras no dia a dia e, depois, temos um grupo jovem, de grande qualidade, e muito ambicioso, que faz tudo para melhorar jogo após jogo. Tivemos uma fase da época em que os resultados não estavam a aparecer, mas isso também nos ajudou a crescer e sermos, hoje, uma equipa muito mais competente do que éramos há alguns meses.”
Felicidade no Bessa
“Do ponto de vista pessoal, têm sido dois anos excelentes. A verdade é que me custou um pouco a adaptar quando cheguei, mas, nessa fase, todas as pessoas do clube ajudaram-me muito e fizeram-me sentir sempre em casa. Também trabalhei muito no dia a dia, comecei a melhorar fisicamente, e tive a felicidade de jogar com regularidade, o que me permitiu ir crescendo. Hoje, sinto-me muito feliz e realizado por ter a oportunidade de representar um clube com a grandeza e o espírito do Boavista.”
Orgulho e responsabilidade
“É um orgulho muito grande ser um dos capitães de uma equipa com tanta história como o Boavista, assim como poder partilhar essa responsabilidade com pessoas como o Bracali, o Seba e o Yusupha, que estão há mais anos do que eu no clube. Desempenho esse papel com grande sentido de responsabilidade, mas sou sempre o mesmo todos os dias. Sou mais um para ajudar e, quem me conhece, sabe que tenho um carinho muito grande por toda a gente que trabalha diariamente no Boavista. Somos uma família, não só os jogadores e a equipa técnica, mas toda as pessoas que estão connosco no dia a dia. Por tudo isto, sinto-me muito feliz e realizado no Boavista.”