A equipa de Velhas Guardas do Boavista empatou a seis golos numa manhã solarenga, com temperatura muito elevada e numa partida com a equipa local do Oporto Crichet Club do Porto.
Dois golos monumentais de Nelo, daqueles que fazem levantar um estádio, aliás, bem ao estilo dele, foram os pormenores mais interessantes deste jogo. O primeiro, quando o Boavista se adiantou no marcador pela única vez (2-1), depois de ter driblado “meio mundo”, desde a sua grande-área, e o último, a fechar a contagem (6-6), com um fantástico “chapéu” desde o centro do terreno.
Dizia Tavares Rijo, presidente da Assembleia Geral do Boavista, que assistia à partida, depois dos dois golos monumentais de Nelo: “Quem sabe, nunca esquece”.
Para além destes golos de Nelo, valeram, ainda, os outros quatro, dos melhores marcadores da equipa (4, cada) nos recentes dois jogos particulares: Tiano e Pedro Alves (dois, cada). Recorde-se que, neste jogo de carácter particular, num relvado muito irregular, o Boavista esteve a perder por 2-5 e 3-6 e, uma vez mais, na parte final do encontro, a equipa axadrezada conseguiu uma recuperação espectacular.
Sob a direcção do árbitro portuense Manuel Vieira, coadjuvado por Fernando Fernandes e Pedro Paula, as velhas guardas do Boavista alinharam, inicialmente, desta forma: Rui Barbosa; Rui Freitas, Tavares, Pedro Carneiro e Américo Soares; Rui Borges, Pedro Alves, Vítor Martins e Nelo; Tiano e David Gomes. Jogaram ainda: Carlos Magalhães, Fábio Miranda, Margarido, Vítor Marques, João Oliveira, Bóbó, Rui Gonçalo e Alfredo Almeida.