O Boavista FC e a Cruz Vermelha Portuguesa assinaram em 26 de Novembro um protocolo de cooperação no âmbito do programa de responsabilidade social BOAVISTA MAIS SOLIDÁRIO, que prevê, entre outras ações, a realização de uma angariação de fundos a reverter para a instituição de cariz humanitário e que decorrerá até ao final da temporada desportiva de 2020/21.
O Presidente do Boavista FC, Dr. Vítor Murta, e o Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Dr. Francisco George, oficializaram a parceria no Estádio do Bessa Séc. XXI, numa cerimónia que contou ainda com a presença do Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Boavista FC, Inspetor Tavares Rijo, e da Presidente da Delegação do Porto da Cruz Vermelha, Prof. Fernanda Rodrigues.
Esta iniciativa prevê a angariação de fundos para a Cruz Vermelha Portuguesa, através da abertura de uma conta em nome da instituição, e que tem como único objetivo proporcionar uma recolha de donativos, a nível nacional, a fim de dotar a Cruz Vermelha Portuguesa de mais e melhores recursos que lhe permitam apoiar cada vez mais famílias carenciadas nesta fase de combate à covid-19.
Os donativos poderão ser feitos através da Conta 3-3537 7292 000001, em nome da Cruz Vermelha Portuguesa, com o IBAN PT50 0010 0000 3537 2920 0019 8, ou pelo número de telefone 761 20 22 22.
O Boavista FC cederá ainda espaço publicitário à Cruz Vermelha Portuguesa, na sua camisola da equipa principal de futebol, já a partir de domingo, por altura da receção ao Belenenses SAD em jogo a contar para a Liga NOS, numa iniciativa que se prolongará até ao final da presente temporada.
“Para nós é um enorme privilégio assinar este protocolo com uma instituição tão credível e séria, e que está sempre disponível para ajudar os que mais necessitam. O Boavista tem a obrigação de estar no pelotão da frente no combate à pobreza e foi por isso que nos disponibilizamos para ajudar a Cruz Vermelha Portuguesa nesta fase particularmente difícil que a sociedade atravessa”, começou por explicar Vítor Murta.
“Os clubes de futebol têm obrigações sociais e nós queremos ser mais uma ferramenta que a Cruz Vermelha Portuguesa possa utilizar no combate à pobreza e à desigualdade. Para nós, será ainda um grande orgulho podermos ostentar na nossa camisola o símbolo da Cruz Vermelha Portuguesa”, acrescentou o presidente do Boavista FC.
A ideia foi igualmente partilhada por Francisco George, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa: “O Boavista FC é o primeiro clube a assinar um protocolo com a nossa instituição. É um exemplo, um modelo, até porque um clube não pode limitar a sua ação à vertente meramente desportiva. Um clube é muito mais do que isso, tem de assumir a sua responsabilidade social, e o Boavista FC está a dar um excelente exemplo à sociedade. Vamos aproveitar este casamento para potenciar o nosso trabalho de ajuda às populações mais vulneráveis”, referiu.
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Boavista FC, Inspetor Tavares Rijo, também elogiou a parceria. “Este casamento assenta na perfeição porque são duas instituições que podem falar pelo seu passado e que, seguramente, terão continuidade no futuro. É evidente que um clube tem como primeira missão a prática desportiva e o sucesso, mas isso não nos impede de estarmos sempre ligados às pessoas, que é algo que faz parte da essência desta instituição”, afirmou.
Fernanda Rodrigues, Presidente da Delegação do Porto da Cruz Vermelha, também fez questão de destacar a originalidade deste protocolo de cooperação entre as duas instituições. “Queria reconhecer o inédito desta iniciativa do Boavista FC. O facto de ser num clube da cidade do Porto que isto se inicia enche-me de orgulho, até porque é quase sempre na capital, em Lisboa, que as coisas acontecem”, disse.
O BOAVISTA MAIS SOLIDÁRIO pretende, com esta iniciativa, afirmar o seu papel de responsabilidade social perante as grandes causas e os grandes desafios que enfrentamos na nossa comunidade, adensados pelo momento tão difícil como aquele em que vivemos atualmente.
O Clube regista e agradece ainda o gesto do grupo de trabalho da equipa principal de futebol, que num movimento de grande nobreza se associou a esta causa.
A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária não governamental, de carácter voluntário e de interesse público, sem fins lucrativos, e que tem como missão prestar assistência humanitária e social, em particular às pessoas mais vulneráveis, prevenindo e reparando o sofrimento e contribuindo para a proteção da vida, da saúde e da dignidade humana.
Só em 2019, a Cruz Vermelha Portuguesa prestou apoio a mais de 47 350 famílias vulneráveis, 250 refugiados, 29 273 vítimas de violência doméstica, 6 943 crianças integradas em creches, pré-escolas, centros de atividade de tempos livres e centros de acolhimento temporário, 3 900 idosos vulneráveis e mais de 5 000 reclusos.